segunda-feira, abril 11, 2011

Selecção olímpica de Angola disse adeus ao sonho de estar em Londres


Selecção olímpica disse adeus ao sonho de estar em Londres
Por Redacção

Angola ficou pelo caminho dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ao empatar a um golo com o Senegal, depois da igualdade a zero no jogo de Dacar.

Os senegaleses seguem em frente fruto do golo marcado fora, fica a desilusão do lado angolano.

Nos olímpicos angolanos ficou o amargo de boca, até porque o Senegal pouco ou nada fez para marcar e passar a eliminatória. Parecia que desde o início estava a jogar para os... penalties ou à espera de um golpe de sorte.

Mas não nos enganemos: Angola também não fez tudo o que podia e sabia para ganhar o jogo e demorou a dar ao jogo o que ele lhe pedia.

Os palanquinhas assumiram o controlo do jogo, mostraram que queriam ganhar e tiveram sempre mais posse de bola. E isso é meio caminho para se ganhar. Dizemos bem, é meio caminho... A outra metade andou longe: chegar com perigo à grande-área adversária, criar perigo e... marcar. Uma mão chega para contar as boas oportunidades de Angola, que nunca se libertou da teia senegalesa, por percipitação ou falta de inspiração.

Angola demorou uma eternidade a saber como jogar contra 10 a partir do minuto 40. Por um lado o Senegal fechou-se mais, por outro Angola pouco mudou e não conseguiu nenhum golpe de asa. Nem se notava a diferença.

Claro que não chega tirar um defesa e meter um avançado, tentação de adepto que por si só não chega e pode até ser pior. Mas também só no prolongamento nos parece que Angola soube como se ajustar à superioridade numérica.

Ironia do destino: foi no prolongamento que sofreu o golo, fruto dum erro defensivo e de uma falta de Pataca à entrada da grande área. Para mais, a bola bateu à frente de Lambito e passou por cima do guarda-redes de Angola. Azar. E um prémio que os senegaleses não mereceram. Porque, diga-se, limitavam-se a queimar tempo...reagir em vez de agir.

A Selecção de Angola mostrou muito maior capacidade de reagir do que de agir... Ou seja, teve dois momentos do jogo em que claramente deu um ar da sua graça: logo após a expulsão de Stephane, entre o minuto 40 e o intervalo, como se tivesse recebido um alento súbito e o engenho de fazer dois remates com perigo.

Depois, reagiu muito bem quando sofreu o golo. Aí sim, quando teve o destino contra si, a Selecção empertigou-se, foi acutilante, quase avassaladora, marcou um golo e poderia ter feito mais. Era tarde.

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