Libolo cimenta liderança com goleada
Recreativo do Libolo cimentou a sua condição de líder
Fotografia: Jornal dos Desportos
O Recreativo do Libolo conservou, ontem, a liderança do Girabola ao receber e vencer o 1º de Maio por 3-1. Porém, a vitória valeu mais pelos golos marcados do que pela própria exibição, esperava-se mais dos dois conjuntos, principalmente no plano técnico e tático, pois, as jogadas não saíam com perfeição, aliada às muitas paragens que o desafio registou. O jogo começou muito apático, com as duas equipas a terem dificuldades de jogar o seu futebol, embora os caseiros jogassem mais tempo no meio campo dos visitantes. Ainda assim, o primeiro lance de perigo pertenceu aos proletários, aos 16 minutos, num remate onde Edy conseguiu impedir que o avançado Sylla rematasse sem oposição.
Depois de um período de mau futebol, com muitos erros nos passes e várias paragens no jogo, Adawa, num livre directo, levou o perigo à defensiva contrária, que prontamente aliviou a situação. Daí, seguiu-se um forte assédio dos libolesense no ultimo reduto do 1º de Maio. Fruto da pressão, o Libolo beneficiou de um penaltie, a bola embateu na mão de um defesa na grande área, onde havia muitos jogadores. Chamado a cobrar, Adawa colocou a equipa em vantagem, aos 29 minutos.
O s pupilos de Zeca Amaral quase aumentaram o placar, aos 31 minutos, quando Aguinaldo isolado diante de Kituxi, permitiu a defesa deste, já fora da área. Apesar da vontade demonstrada, os proletários pouco ou nada faziam para alterar a desvantagem no marcador. Depois, em alguns lances exporádicos, rematavam à baliza de Pitchu que se limitava a controlar a trajectória da bola. A primeira parte ficou marcada pelo pobre espectáculo que as duas equipas apresentaram ao numeroso público que compareceu ao estádio para apoiar tanto o conjunto da casa como os forasteiros.
Com o intervalo, o público esperava por outra atitude das duas partes, o que de facto veio acontecer. Logo aos 48 minutos, Aguinaldo cabeceu para o fundo da baliza depois de um cruzamento de Hugo. Quando se aguardava pela resposta dos proletários, Aguinaldo voltou a marcar de cabeça, aos 54 minutos. Com isso, tudo corria às mil maravilhas para Zeca Amaral que teve apenas de gerir o resultado, pois, a liderança no jogo e na tabela de classificação estava assegurada.
O tal aguardado bom jogo não se viu no estádio de Calulo, apesar de todas condições estarem presentes para o efeito. Os munícipes fizeram-se presentes e encheram o campo mas não receberam da parte dos artistas da bola a devido retribuição. Aos 64 minutos, Lelas, avançado do 1 de Maio desperdiçou uma grande penalidade. Pitcho negou o golo ao seu oponente. Em resposta, a entrada de Zé Kalanga deu outra dinâmica aos libolense. Apoiados pelo público que vibrava em cada lance do avançado, a equipa de Calulo tentou aumentar a goleada.
Mas, foram os visitantes que reduziram a desvantagem por intermédio de Lelas, aos 77 minutos, depois de Zeca Amaral refrescar o seu ataque com a entrada de Rasca. Daí ate ao final do desafio, o resultado não mais se alterou.
Ficha técnica
Recreativo do Libolo: 3
Adawa (29) e Aguinaldo (48 e 54)
1º de Maio: 1Lelas (77)
Estádio de Calulo
Árbitro: Osvaldo Félix
Assistentes: Luís Sá Miranda
4º árbitro: Henrique da Rocha
Comissário: Domingos Pedro
Recreativo do Libolo: Pitchu; Mendes (cap), Gomito, Edy, Enoque; Dany, Adawa, Hugo, Aguinaldo, Vado, Quinzinho .
Técnico: Zeca Amaral
Substituições: Jean Claude por Dany, Aguinaldo por Ze Kalanga, Vado por Rasca.
Acçãoo disciplinar: cartão amarelo a Aguinaldo, Jean Claude.
1º de Maio: Kituxi; Pike, Die, Kalala, Helder; Marcio, Massudy, Camara, Jerson; Sylla e Lelas.
Técnico: Paulino Júnior
Substituições: Calala por Lily, William por Camara, Márcio por Coimbra.
Acção disciplinar: cartão amarelo a Calala, Sylla, Camara.
Resultado ao intervalo: 1-0
Apito sem
influências
O árbitro Osvaldo Félix esteve bem durante o desafio. Os jogadores facilitaram o seu trabalho, pois, demonstraram apenas interesse em jogar futebol. O juiz teve pouco trabalho e não comprometeu. Os seus assistentes contribuíram com uma actuação regular. Apesar das queixas do técnico proletário, a verdade é que o homem do apito e os seus auxiliares pautaram por uma boa conduta.
Zeca Amaral
“nós sabemos jogar mais do que isso”
“O resultado foi melhor do que a exibição, nós sabemos jogar mais do que isso. Temos de mexer com a cabeça deles para responsabilizá-los, para pedir que melhorem a qualidade do nosso jogo. Todas as vitórias são moralizantes, mas nós vamos fazer contas somente em Outubro, quando terminar o campeonato. Até lá, vamos trabalhar e conquistar todos os pontos possíveis para os nossos objectivos. Agora vamos começar a pensar já no jogo contra o Benfica de Luanda, que acredito que será muito difícil”.
Paulino Júnior
“Não acho que a equipa esteve apática”
“Não acho que a equipa esteve apática. Creio que entramos bem no jogo, mas aquele penaltie desconcentrou um pouco a nossa equipa. Se estiverem atentos, o segundo golo parte de um lance ilegal, o nosso lateral esquerdo está no chão, penso que foi feita uma falta sobre ele, onde parte da nossa equipa ficou à espera que o árbitro assinalasse a falta. Isso não aconteceu, o avançado enquadrou-se com a baliza e marcou”
Depois de um período de mau futebol, com muitos erros nos passes e várias paragens no jogo, Adawa, num livre directo, levou o perigo à defensiva contrária, que prontamente aliviou a situação. Daí, seguiu-se um forte assédio dos libolesense no ultimo reduto do 1º de Maio. Fruto da pressão, o Libolo beneficiou de um penaltie, a bola embateu na mão de um defesa na grande área, onde havia muitos jogadores. Chamado a cobrar, Adawa colocou a equipa em vantagem, aos 29 minutos.
O s pupilos de Zeca Amaral quase aumentaram o placar, aos 31 minutos, quando Aguinaldo isolado diante de Kituxi, permitiu a defesa deste, já fora da área. Apesar da vontade demonstrada, os proletários pouco ou nada faziam para alterar a desvantagem no marcador. Depois, em alguns lances exporádicos, rematavam à baliza de Pitchu que se limitava a controlar a trajectória da bola. A primeira parte ficou marcada pelo pobre espectáculo que as duas equipas apresentaram ao numeroso público que compareceu ao estádio para apoiar tanto o conjunto da casa como os forasteiros.
Com o intervalo, o público esperava por outra atitude das duas partes, o que de facto veio acontecer. Logo aos 48 minutos, Aguinaldo cabeceu para o fundo da baliza depois de um cruzamento de Hugo. Quando se aguardava pela resposta dos proletários, Aguinaldo voltou a marcar de cabeça, aos 54 minutos. Com isso, tudo corria às mil maravilhas para Zeca Amaral que teve apenas de gerir o resultado, pois, a liderança no jogo e na tabela de classificação estava assegurada.
O tal aguardado bom jogo não se viu no estádio de Calulo, apesar de todas condições estarem presentes para o efeito. Os munícipes fizeram-se presentes e encheram o campo mas não receberam da parte dos artistas da bola a devido retribuição. Aos 64 minutos, Lelas, avançado do 1 de Maio desperdiçou uma grande penalidade. Pitcho negou o golo ao seu oponente. Em resposta, a entrada de Zé Kalanga deu outra dinâmica aos libolense. Apoiados pelo público que vibrava em cada lance do avançado, a equipa de Calulo tentou aumentar a goleada.
Mas, foram os visitantes que reduziram a desvantagem por intermédio de Lelas, aos 77 minutos, depois de Zeca Amaral refrescar o seu ataque com a entrada de Rasca. Daí ate ao final do desafio, o resultado não mais se alterou.
Ficha técnica
Recreativo do Libolo: 3
Adawa (29) e Aguinaldo (48 e 54)
1º de Maio: 1Lelas (77)
Estádio de Calulo
Árbitro: Osvaldo Félix
Assistentes: Luís Sá Miranda
4º árbitro: Henrique da Rocha
Comissário: Domingos Pedro
Recreativo do Libolo: Pitchu; Mendes (cap), Gomito, Edy, Enoque; Dany, Adawa, Hugo, Aguinaldo, Vado, Quinzinho .
Técnico: Zeca Amaral
Substituições: Jean Claude por Dany, Aguinaldo por Ze Kalanga, Vado por Rasca.
Acçãoo disciplinar: cartão amarelo a Aguinaldo, Jean Claude.
1º de Maio: Kituxi; Pike, Die, Kalala, Helder; Marcio, Massudy, Camara, Jerson; Sylla e Lelas.
Técnico: Paulino Júnior
Substituições: Calala por Lily, William por Camara, Márcio por Coimbra.
Acção disciplinar: cartão amarelo a Calala, Sylla, Camara.
Resultado ao intervalo: 1-0
Apito sem
influências
O árbitro Osvaldo Félix esteve bem durante o desafio. Os jogadores facilitaram o seu trabalho, pois, demonstraram apenas interesse em jogar futebol. O juiz teve pouco trabalho e não comprometeu. Os seus assistentes contribuíram com uma actuação regular. Apesar das queixas do técnico proletário, a verdade é que o homem do apito e os seus auxiliares pautaram por uma boa conduta.
Zeca Amaral
“nós sabemos jogar mais do que isso”
“O resultado foi melhor do que a exibição, nós sabemos jogar mais do que isso. Temos de mexer com a cabeça deles para responsabilizá-los, para pedir que melhorem a qualidade do nosso jogo. Todas as vitórias são moralizantes, mas nós vamos fazer contas somente em Outubro, quando terminar o campeonato. Até lá, vamos trabalhar e conquistar todos os pontos possíveis para os nossos objectivos. Agora vamos começar a pensar já no jogo contra o Benfica de Luanda, que acredito que será muito difícil”.
Paulino Júnior
“Não acho que a equipa esteve apática”
“Não acho que a equipa esteve apática. Creio que entramos bem no jogo, mas aquele penaltie desconcentrou um pouco a nossa equipa. Se estiverem atentos, o segundo golo parte de um lance ilegal, o nosso lateral esquerdo está no chão, penso que foi feita uma falta sobre ele, onde parte da nossa equipa ficou à espera que o árbitro assinalasse a falta. Isso não aconteceu, o avançado enquadrou-se com a baliza e marcou”
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