Gorilas arrasam estudantes
Cabinda assume liderança à condição do campeonato
Fotografia: Jornal dos Desportos
Quem ontem esteve no estádio do Buraco, no Lobito, certamente que terá ganho o seu dia, embora a equipa da casa tenha perdido jogo. Tudo porque Académica Petróleos do Lobito e Futebol Clube de Cabinda protagonizaram uma excelente partida. O FC de Cabinda venceu a partida porque esteve melhor na segunda metade do jogo, ante a apatia demonstrada pelos jogadores da Académica do Lobito, que mesmo diante do seu público, surpreendeu pela negativa, ou seja, abanaram por completo na segunda metade do encontro.
Ao longo da contenda, assistiu-se a um ritmo frenético das equipas, que depressa revelaram que estavam em campo para ganhar, descurando os outros dois resultados (empate e derrota). Foram cerca de 90 minutos de muita emoção, com os espectadores a dançarem e a cantarem ao ritmo dos lances produzidos pelos 22 artistas da bola.
No rectângulo do jogo, o equilíbrio era notório entre os contendores, com ligeiro ascendente para os Gorilas do Norte que entraram determinados e fustigaram, durante largos minutos do jogo, o último reduto da equipa adversário que, diga-se de passagem, foi sombra de si mesma.
A equipa treinada pelo jovem Daniel Quinhentos “Dani” acusou em demasia a responsabilidade do jogo e fruto dos falhanços produzido na etapa inicial, por Stanick (6´, 15´ e 26´) e por Malone, no minuto 43, entrou retraída no segundo tempo, deu a iniciativa do jogo à formação treinada pelo categorizado João Machado, que aproveitou bem a facilidade dada pelo oponente.
Rajada
Foi assim que, numa só sentada, o Cabinda marcou dois golos de belo efeito, sendo o primeiro por Dadão (83´) e o segundo por Neruda (85´) que acabara de render Castro que esteve apagado durante o tempo que esteve em campo. A Académica do Lobito perde assim mais três pontos, depois de na estreia ter já perdido dois diante do Kabuscorp do Palanca. Uma derrota que vem tirar a limpo e repor o que na verdade é a Académica do Lobito e o que virá a ser no presente Girabola.
Boa arbitragem
A actuação da equipa de arbitragem, chefiada por Venâncio Daniel, do Namibe, não comprometeu. Esteve a altura do jogo. Acompanhou todas as jogadas e ajuizou com mestria os lances cometidos de forma ilegal. Como humano, logicamente que teve alguns deslizes ao longo dos 90 minutos, mas não comprometeu. Foi muito bem acompanhado pelos árbitros assistentes Wilson Ntyamba e Luís Chahua. Boa arbitragem. JG
Vandalismo
no “Buraco”
A Académica do Lobito pode ser castigada pela Federação Angolana de Futebol, FAF, caso o árbitro escreva no seu relatório as cenas desagradáveis que ocorreram ontem no estádio do Buraco, após o apito final do jogo que resultou na vitória do Futebol Clube de Cabinda por claros dois golos sem resposta. Descontentes com o resultado, os adeptos lobitangas protagonizaram distúrbios no campo. E como a situação tomava contornos perigosos, os agentes da Polícia Nacional chamados a intervir, dispersaram a enfurecida multidão com gás lacrimogéneo e tiros disparados ao ar.
O triste espectáculo durou cerca de meia hora. Desconhecemos se os presumíveis autores da confusão foram detidos pelos agentes da Polícia Nacional em serviço ontem no estádio do Buraco. Em função da realidade registada ontem no Buraco, resta saber o que o árbitro Venâncio Daniel, que deixou o local sob escolta da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), vai reportar no seu relatório. JG
Opinião dos Tecnicos
Daniel Quinhentos
(Académica)
“Faltou-nos sorte”
“Infelizmente, não foi desta que conseguimos vencer em casa, tal como era nossa pretensão. A equipa tudo fez para ganhar o jogo, mas manifestou falta de sorte nos lances criados. Caso concretizássemos esses lances, teríamos rubricado um resultado a nosso favor, ou no mínimo o empate. Repare que em situações privilegiadas, não soubemos terminar em golo as oportunidades criadas, por isso, a derrota só vem castigar a ingenuidade dos nossos atacantes”.
João Machado
(FC de Cabinda)
“Fomos briosos”
“Fomos briosos durante a partida. A minha equipa jogou bem, por isso mereceu a vitória. Marcámos dois golos como poderíamos ter marcado mais. Contudo, há que reconhecer que jogámos contra uma equipa jovem e aguerrida e que nos criou algumas dificuldades, sobretudo na primeira parte do jogo. A segunda parte, só deu para o FC de Cabinda. Aliás, silenciámos por completo o Estádio do Buraco que esteve completamente cheio. Naturalmente, esta vitória é resultado do trabalho realizado com dedicação e profissionalismo”.
Ao longo da contenda, assistiu-se a um ritmo frenético das equipas, que depressa revelaram que estavam em campo para ganhar, descurando os outros dois resultados (empate e derrota). Foram cerca de 90 minutos de muita emoção, com os espectadores a dançarem e a cantarem ao ritmo dos lances produzidos pelos 22 artistas da bola.
No rectângulo do jogo, o equilíbrio era notório entre os contendores, com ligeiro ascendente para os Gorilas do Norte que entraram determinados e fustigaram, durante largos minutos do jogo, o último reduto da equipa adversário que, diga-se de passagem, foi sombra de si mesma.
A equipa treinada pelo jovem Daniel Quinhentos “Dani” acusou em demasia a responsabilidade do jogo e fruto dos falhanços produzido na etapa inicial, por Stanick (6´, 15´ e 26´) e por Malone, no minuto 43, entrou retraída no segundo tempo, deu a iniciativa do jogo à formação treinada pelo categorizado João Machado, que aproveitou bem a facilidade dada pelo oponente.
Rajada
Foi assim que, numa só sentada, o Cabinda marcou dois golos de belo efeito, sendo o primeiro por Dadão (83´) e o segundo por Neruda (85´) que acabara de render Castro que esteve apagado durante o tempo que esteve em campo. A Académica do Lobito perde assim mais três pontos, depois de na estreia ter já perdido dois diante do Kabuscorp do Palanca. Uma derrota que vem tirar a limpo e repor o que na verdade é a Académica do Lobito e o que virá a ser no presente Girabola.
Boa arbitragem
A actuação da equipa de arbitragem, chefiada por Venâncio Daniel, do Namibe, não comprometeu. Esteve a altura do jogo. Acompanhou todas as jogadas e ajuizou com mestria os lances cometidos de forma ilegal. Como humano, logicamente que teve alguns deslizes ao longo dos 90 minutos, mas não comprometeu. Foi muito bem acompanhado pelos árbitros assistentes Wilson Ntyamba e Luís Chahua. Boa arbitragem. JG
Vandalismo
no “Buraco”
A Académica do Lobito pode ser castigada pela Federação Angolana de Futebol, FAF, caso o árbitro escreva no seu relatório as cenas desagradáveis que ocorreram ontem no estádio do Buraco, após o apito final do jogo que resultou na vitória do Futebol Clube de Cabinda por claros dois golos sem resposta. Descontentes com o resultado, os adeptos lobitangas protagonizaram distúrbios no campo. E como a situação tomava contornos perigosos, os agentes da Polícia Nacional chamados a intervir, dispersaram a enfurecida multidão com gás lacrimogéneo e tiros disparados ao ar.
O triste espectáculo durou cerca de meia hora. Desconhecemos se os presumíveis autores da confusão foram detidos pelos agentes da Polícia Nacional em serviço ontem no estádio do Buraco. Em função da realidade registada ontem no Buraco, resta saber o que o árbitro Venâncio Daniel, que deixou o local sob escolta da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), vai reportar no seu relatório. JG
Opinião dos Tecnicos
Daniel Quinhentos
(Académica)
“Faltou-nos sorte”
“Infelizmente, não foi desta que conseguimos vencer em casa, tal como era nossa pretensão. A equipa tudo fez para ganhar o jogo, mas manifestou falta de sorte nos lances criados. Caso concretizássemos esses lances, teríamos rubricado um resultado a nosso favor, ou no mínimo o empate. Repare que em situações privilegiadas, não soubemos terminar em golo as oportunidades criadas, por isso, a derrota só vem castigar a ingenuidade dos nossos atacantes”.
João Machado
(FC de Cabinda)
“Fomos briosos”
“Fomos briosos durante a partida. A minha equipa jogou bem, por isso mereceu a vitória. Marcámos dois golos como poderíamos ter marcado mais. Contudo, há que reconhecer que jogámos contra uma equipa jovem e aguerrida e que nos criou algumas dificuldades, sobretudo na primeira parte do jogo. A segunda parte, só deu para o FC de Cabinda. Aliás, silenciámos por completo o Estádio do Buraco que esteve completamente cheio. Naturalmente, esta vitória é resultado do trabalho realizado com dedicação e profissionalismo”.
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