José Dinis pode suceder a Álvaro Magalhães

José Dinis pode suceder a Álvaro Magalhães

Por Luís Filipe Simões

Presidente José Martinez chegou a Luanda e está à procura de um treinador que seja profundo conhecedor do futebol angolano. José Dinis encaixa no perfil traçado pela Direcção. Tubia orienta a equipa para a Liga dos Campeões.

José Martinez, presidente do Interclube já regressou a Angola após um período na África do Sul e nos próximos dias anunciará quem será o treinador da formação da polícia até ao final da época.

Nesta fase, fontes ligadas ao clube dizem que Tubia poderá até ser a escolha da Direcção, mas A BOLA sabe que neste momento decorrem conversações com o ASA para que José Dinis suceda a Álvaro Magalhães, que deixou há pouco o clube.

Mal decidiu romper o vínculo com Álvaro Magalhães, o presidente José Martinez definiu o perfil desejado para o novo treinador e logo ficou decidido que o novo homem do leme teria de ser profundo conhecedor do Girabola, o que estreitou bastante o leque de opções.

Na Direcção do Interclube há quem defenda a continuidade de Tubia com a restante equipa técnica que trabalhou com Álvaro Magalhães (Jorge Ramiro, Orlando e Pejot) e a verdade é que a possibilidade de ser essa a via ainda é viável.

No entanto, José Martinez tem outro trunfo na manga e terá já conversado com Zeca Venâncio, seu homólogo do ASA, sobre a eventualidade de José Dinis se transferir para o Bairro da Rocha Pinto.

O treinador português tem feito um trabalho excelente nos aviadores e nesta fase não deixa de ter peso o facto de ser verdadeira besta negra da formação da polícia, já que ganhou a final da Taça de Angola no final de 2010 e já este ano arrebatou a Supertaça, com um empate (0-0) e uma vitória por 1-0.

Nesta fase estará tudo nas mãos de Zeca Venâncio, já que José Dinis tem contrato válido até ao final da época e por isso já terá informado o actual clube que só sairá se isso for benéfico para o emblema que defende.

Sagra Esperança , já pode jogar no Dundo

Dundo tem relvado renovado e já pode receber Girabola

Por Redacção

O Estádio Sagrada Esperança, na província da Lunda Norte, interdito desde o fim de 2010, devido às obras de restauro parcial do piso, encontra-se já em condições para a realização de jogos do Girabola.

A informação foi prestada à imprensa esta quinta-feira após a apresentação do recinto renovado, pelo responsável da empresa encarregue das obras, José Lopes Correia, afirmando que a empreitada, consistiu na recolocação dos solos e da relva nas zonas danificadas. Uma execução demorou cerca de noventa dias.

Na sua opinião a relva do campo do Dundo é das melhores no país, por reunir condições condignas para a prática do futebol, provendo prestar apoio, sobretudo, especialistas para garantir a sua manutenção.

O plano de reabilitação, que iniciou em 2010, com a renovação do piso, irá abranger, a curto prazo, outras zonas do estádio. Esta primeira fase teve um custo de 50 mil dólares.

FAF, ELEIÇÕES,

Eleições na FAF há seis candidaturas na primeira linha

Miguel Ângelo - 

Justino Fernandes deixará o seu cadeirão para muitos concorrentes que por enquanto fazem campanha nos bastidores.

Fotografia: Jornal dos Desportos

O tiro de largada ainda não foi dado pela comissão eleitoral mas, pelos bastidores, a movimentação já é colossal, mexendo, inclusive,com a sensibilidade daqueles que têm o futebol como verdadeira paixão de vida. Os próximos dias prometem ser agitados no complexo da Cidadela, no Senado da Câmara, onde tudo está a ser preparado ao mais ínfimo detalhe, para o pleito marcado para o dia 20 de Maio.  A família do futebol vai às urnas para escolher o homem que comandará, nos próximos quatro anos, os destinos da Federação Angolana de Futebol, FAF, numa tarefa que não se advinha nada fácil para as associações provinciais que têm, através do voto, a última palavra.

Os candidatos, ainda sem os cadernos eleitorais, vão aos poucos perfilando-se para a corrida, mesmo que alguns meios receosos neguem, a pés juntos, não estarem interessados em concorrer ao pleito, numa clara demonstração de que o melhor ataque é a defesa: aguardar o momento certo para assumir. Seis nomes estão na baila para assumir essa “batata quente”, embora apenas um se tenha manifestado publicamente disponível para dar corpo às balas: Santos Bikuku, o presidente da associação da Lunda-Norte. Os outros estão ainda de rosto escondido pelo que, com este exercício, se procurar desvendar os possíveis candidatáveis ao cadeirão máximo do desporto-rei.  Sabemos que, ao criticar ou elogiar, se corre o risco de sermos “crucificados” de favorecimento.

É um jeito compreensível quando se trata de eleições que se prevê ter seis possíveis figuras: Santos Bikuku (assumida), Pedro Neto, José Luís Prata, Alves Simões, Osvaldo Saturnino “Jesus” e Artur Silva. Daqui sairá, infalivelmente, o homem que se segue…dentro de momentos! Justino Fernandes só uma hecatombe…

Pedro Neto 

Presidente

glorioso de consenso

Há anos que caminha pelos corredores da diplomacia. Faz sempre um gostinho ao pé, para não perder a forma física. É, eventualmente, por acreditar na sua condição física e psicologia que Bento Kangamba o quer “roubar” ao MIREX para estar à frente da FAF e por ser uma “pessoa que reúne o consenso”. Se Georges Chicoti, ministro das Relações Exteriores, aceitar a sua dispensa tem margem confortável para cântico de vitória. Mas terá de provar em  “campo” que está em forma e tem ideias para tirar o futebol do marasmo em que se encontra. De outra maneira, a vitória ficará, seguramente, escondida na Zâmbia. Até ao fim da missão diplomática!

Santos Bikuku

Empresário 

com sonho de futebol

À saída da Assembleia da FAF, ainda com a fogueira em brasa, assumiu que estava disponível para concorrer por se considerar “muito jovem” sem, no entanto, avançar uma única linha de projecto para o futebol. Tem uma forte capacidade de mobilização, sobretudo no apoio à selecção nacional de futebol, ofuscando, literalmente, a sua condição de presidente da Associação Provincial de Futebol da Lunda-Norte. Sabe que, ao concorrer a esta “nobre aventura”, perderá o lugar na Lunda-Norte ou, então, acha esta a maneira simpática de terminar o seu consulado naquela associação. O capítulo, esse, também promete!

Osvaldo Saturnino “Jesus”

O goleador incompreendido

Pressentiu o sinal da crise directiva e bateu, tardiamente, com a porta do órgão em que “ nada fazia” e em gabinete para trabalhar, mesmo sendo um dos  vice-presidentes. Foi, em 2008, o candidato derrotado, duvidosamente, por Justino Fernandes que, em sentimento de remorso, “lhe ofereceu” o lugar de apoio às associações provinciais. O prestígio está exangue pelo “presente envenenado” e só no fim, mesmo no fim, decidiu devolvê-lo. As associações não entenderão...e o goleador poderá ser, novamente, incompreendido!    

Artur Silva 

A pinta de cabeça com ideias 

É, dos seis possíveis candidatos, aquele que revela conhecimento do futebol. Tem ideias e visão. Fala com eloquência e cautela….mas peca por defeito: afina a linguagem em demasia! O futebol é um desporto de massas e o puritanismo, muitas vezes, atrapalha quando se pretende transmitir uma mensagem que mudará o destino de uma federação, como é a FAF. Em privado diz que não está a fim…mas é um candidato que tem tudo para dar certo…é só passar bem as ideias e transformar a visão escondida em bandeira de campanha. O resto será no frente-a-frente com os demais concorrentes! 

José Luís Prata 

O corta-mato dos céus

Conhece e domina os meandros do futebol nacional tão bem como se estivesse no cockpit de um avião de longo curso, com direito a “corta-mato” para chegar cedo ao destino: a FAF! Joga a seu favor o facto de ter sido um dos dirigentes do “período de ouro” que o nosso futebol atravessou. Tem um currículo de vitórias invejável enquanto coordenador das selecções nacionais. É a sua valia! Não esconde, em privado, a vontade do lugar, mas tem “medo das interferências” que possam ocorrer nestas eleições. Caso reúna uma equipa “combativa”, pelo modo como rasgava os céus, diríamos que tem fortes probabilidades de substituir o amigo e companheiro de longo data. Agora, longe dos aviões, será pensar no futebol…se avançar!

Alves Simões

O “polícia” 

das selecções nacionais

Correm murmúrios de que é o candidato “desejado e protegido” por um núcleo duro. Garantem que já há em campo quem esteja a preparar o projecto e a “namorar” as associações provinciais. É considerado um disciplinador, roçando, segundo os mais próximos, a basófia. Mas nada que ofusque a classe de dirigismo que tem no sangue. No entanto, a serem verdade as “bocas”, o homem que revolucionou o Interclube Século XXI pode esfregar as mãos de contente…porque já está lá dentro e, chegar ao cadeirão, com esse empurrão, é um passo bastante curto: apenas de degraus…do relvado do estádio à sede!

A selecção Angola, de Sub-23

Olímpicos empatam com Senegal em Dakar

António Félix - 

Selecção nacional de Sub-23 empatou a zero bolas

Fotografia: Nuno Flash

A selecção nacional de Sub-23 conseguiu obter ontem em Dakar um empata a zero bolas frente à sua similar senegalesa, em desafio pontuável para a primeira-mão da primeira eliminatória aos Jogos Olímpicos de Londres, agendados para Setembro de 2012.
Segundo o técnico Miller Gomes, não foi um empate fácil, porque o Senegal tem uma selecção muito forte que em casa tudo procurou fazer para dentro de 20 dias viajar para Angola em vantagem, pretensão gorada pela forma dos angolanos. Felicitou os seus jogadores, mas avisou que há a necessidade da equipa continuar a aprimorar a sua estratégia de jogo, porque os 90 minutos que se jogarão em Luanda é que serão determinantes para continuar a sonhar com os Jogos de Londres.

Para o jogo de Luanda há, assim, segundo os membros da selecção, a necessidade e obrigação da federação prestar o apoio que faltou para a selecção não ter ganho à África do Sul nas duas mãos da eliminatória para os Jogos Pan-africanos de Maputo (Moçambique).  Na altura os jogadores e o resto da sua equipa técnica viram-se humilhados e hostilizados devido à  falta de apoios logísticos, transporte, hospedagem e atrasos no pagamento das ajudas diárias.

Vidigal deplora falta de organização

Vidigal deplora falta de organização

Paulo Caculo, em Nairobi - Hoje

Seleccionador pede mais organização das estruturas do futebol.

Fotografia: Jornal dos Desportos

A segunda derrota averbada pelos Palancas no sábado, a última das quais diante do Quénia, nas eliminatórias de acesso ao CAN de 2012, marcado para o Gabão e Guiné Equatorial, representou o desfecho de uma “história” que o seleccionador Lito Vidigal há muito pareceu ter previsto. Antes da deslocação a Nairobi, o técnico dos Palancas chamara a atenção, em conferência de imprensa, concedida no anfiteatro do Hotel Vitória Garden, para o facto de a Federação Angolana de Futebol (FAF) ter que prestar mais atenção aos aspectos da organização dos jogos da selecção.

“Sempre vos disse que tenho uma visão muito mais abrangente do que é a selecção nacional. E se nós quisermos aproximar-nos dos melhores, temos de trabalhar muito mais em termos organizativos. Se quisermos continuar a ter resultados positivos, como é o caso do último CHAN, e depois voltamos à estaca zero, temos de reflectir semana a semana”, disse Lito Vidigal, deixando expresso o seu total descontentamento pela forma como decorreu a preparação e a deslocação a Nairobi, onde acabaria derrotado por 1-2. “Se realmente pretendemos evoluir como um país do futebol, teremos de ter uma visão mais abrangente e pensar mais seriamente sobre o que é o nosso futebol e sobre o que queremos fazer para o melhorar”, acrescentou. 
  
Muitos problemas
O seleccionador lamentou, por outro lado, o facto de não ter sido possível contar com André Makanga e Zuela e, mais grave ainda, de não ter sido esclarecido sobre as razões que levaram os jogadores a falharem a concentração da equipa no país. Referiu ainda que, com “tantos problemas” por resolver, apenas a vontade dos jogadores em vencer o jogo o ajudaria a perspectivar um resultado positivo. 

Vidigal disse não ter percebido as razões que o levaram a ficar sem a possibilidade de poder estudar a forma de jogar do adversário, simplesmente porque não dispôs de qualquer vídeo de um dos jogos do Quénia, ao contrário do seleccionador daquele país, Zedekia Otieno, que dedicou quase toda a preparação a estudar o jogo dos Palancas diante do Uganda, disputado em Kampala. 

“Não tive a possibilidade de visualizar qualquer jogo do adversário e isso tudo limita-me”, lamentou o seleccionador. Diante do exposto, ainda que Lito Vidigal fosse capaz de o desmentir, a equipa nacional partiu para este jogo com os Harambee Stars “às escuras”, uma atitude a todos os níveis deplorável nos tempos de hoje, quando as tecnologias de informação superam o inimaginável. 

Não obstante todas as adversidades, o seleccionador dos Palancas deixa claro que o resultado com o Quénia não decide nada em relação ao futuro de Angola na eliminatória. É uma boa dose de optimismo e confiança, que serve de motivação a todos os jogadores. “Não fica nada decidido depois deste jogo, apesar de que uma vitória nos deixava mais confortáveis na luta pelo apuramento”, garantiu. 

Palancas 
aguardam prémios
A Federação Angolana de Futebol ainda não pagou aos jogadores da selecção os prémios relativos à única vitória dos Palancas diante da Guiné, no Grupo J das eliminatórias ao CAN e do segundo lugar alcançado no CHAN do Sudão, soube ontem o Jornal dos Desportos de fonte afecta ao conjunto nacional. Uma situação perfeitamente previsível, se avaliarmos o momento crítico que atravessam os cofres da federação, mas, ainda assim, suficiente para criar um clima de mal-estar e algum descontentamento no seio do grupo de trabalho. 

“Posso afirmar que estes prémios ainda não foram pagos e existem alguns jogadores que já estão descontentes, embora não aceitem falar com vocês sobre isso para não desestabilizar o grupo”, foi-nos dito pela fonte, muito bem posicionada no Departamento das Selecções Nacionais. Segundo a mesma, muitos atletas convocados por Lito Vidigal para o jogo com o Quénia e que fizeram parte do grupo do CHAN do Sudão chegaram a acreditar que, dada a importância do jogo de sábado em Nairobi, diante dos Harambee Stars, a federação fosse “abrir os cordões à bolsa”, mas mais uma vez, como se costuma dizer, ficaram a “ver navios”.     PC 

Álvaro Magalhães já não é treinador do Inter

Álvaro Magalhães já não é treinador do Inter

Por Luís Filipe Simões

Álvaro Magalhães deixou esta manhã de ser treinador do Inter de Angola. O treino que decorreu no Estádio 22 de Junho já foi orientado pelo adjunto Tubia e por essa altura estava o presidente José Martinez a concluir o acordo de rescisão amigável com o português.

Álvaro Magalhães deslocou-se a Portugal para tratar de assuntos pessoais, tendo chegado a Luanda esta madrugada. Seguiu de imediato para as instalações do Inter, onde o esperava o presidente da Direcção para uma reunião que viria a ser decisiva.

O homem que levou o Interclube ao título despede-se desta forma inesperada, vítima dos maus resultados deste início de época e antes de uma deslocação complicadíssima ao terreno do Recreativo do Libolo, que após duas jornadas é líder isolado do Girabola

Tramagal, quer equipa goleadora

Tramagal quer equipa goleadora

Augusto Panzo - Hoje

Treinador dos estudantes lamenta chegada tardia dos reforços

Fotografia: Jornal dos Desportos

O treinador da Académica do Soyo, Agostinho Tramagal, promete tudo fazer para formar uma equipa que marque muitos golos, com vista assegurar a permanência no presente Girabola. A ideia foi pronunciada recentemente, após a disputa do jogo diante do Interclube, referente ao prosseguimento da segunda jornada do Campeonato Nacional. “Falta algum ritmo à equipa face aos níveis que temos, que ainda estão muito baixos. Mas paulatinamente vamos montar uma equipa que nos interessa para o Girabola, porque o nosso objectivo não é de lutar para o título, mas sim, queremos apenas lutar pela permanência”, disse o técnico.

Agostinho Tramagal reconhece ter no seio do grupo muitos jogadores jovens, e bem dotados tecnicamente, mas ainda assim, o plantel carece de alguns acertos, de forma a montar uma equipa que permita trabalhar com tranquilidade. “Pelo desempenho que tenho vindo a notar nos meus rapazes, penso que eles estão a interiorizar muito bem aquilo que nós, equipa técnica temos vindo a transmitir. Felizmente, essa boa correspondência nos deixa muito satisfeitos, uma vez que nos permite perspectivar uma boa campanha”, disse.

Tramagal ainda denota alguma fragilidade no capítulo de finalização, motivo pelo qual promete trabalhar afincadamente essa vertente, para fazer da Académica do Soyo um conjunto concretizador. “Quero uma Académica a marcar mais golos, mas infelizmente ainda não tenho esse plantel, apesar de contar com alguns jogadores muito tecnicistas. Sabem que se um conjunto lhe falta o poder de concretização, por mais tecnicistas que tenha, em nada vale, pois, o condimento de um jogo são os golos”, referiu Agostinho Tramagal.

Entrosamento 

O técnico esclareceu também que, essa falta de entrosamento que se verifica no seio do conjunto, é devido ao facto de terem sido os últimos a receber reforços, e concomitantemente os últimos a começarem com a preparação. Ainda assim, Tramagal acha que ainda vai a tempo de esquematizar uma equipa capacitada e que vai dar muito trabalho aos adversários dentro das próximas jornadas. “Quero ter uma equipa a subir paulatinamente a subir de forma desportiva, a aparecer calmamente na competição, e estou em crer que, daqui a três ou quatro jogos a Académica vai ser melhor que essa que acabaram de ver jogar diante do Interclube”, garantiu.

Reabilitação do campo

atrapalha preparação 

Agostinho Tramagal disse que para a equipa da Académica do Soyo entrar devidamente nos eixos, ainda restam algumas barreiras a transpor, como o fim dos trabalhos de reabilitação do campo dos Embondeiros, que vai possibilitar o conjunto treinar e jogar já no seu reduto, para além da integração dos restantes jogadores que foram recrutados nos últimos tempos. “Até hoje, somos a única equipa que ainda não jogou em casa própria. Jogámos em casa emprestada em Cabinda na jornada passada e a segunda fizemo-la aqui em Luanda. O nosso campo precisa de ser recuperado com mais rapidez para nos facilitar realizar o Girabola em nossa casa, que é também um dos factores fundamentais, para além da integração de outros jogadores que chegaram tarde no plantel”, disse Agostinho Tramagal.

Não obstante esses pormenores, Agostinho Tramagal vai dando já a entender de que o esqueleto-base da Académica do Soyo para o Girabola de 2011 não vai fugir muito daquele que vem desfilando ao longo da competição que leva já duas jornadas. “Restam-nos alguns pormenores a acertar no grupo, como a integração de mais um ou dois jogadores que chegaram tardiamente no clube. Mas, o plantel base não vai fugir muito daquilo que temos vindo a utilizar nos jogos que já disputamos”, aludiu o técnico dos estudantes do Soyo. AP

Angola perde no Quénia

Angola perde no Quénia

Angola perde no Quénia

Por Redacção

Os palancas foram derrotados em Nairobi pelo Quénia (1-2), partida referente à terceira ronda da fase de qualificação para o CAN 2012, a realizar-se no Gabão e na Guiné Equatorial.

Manucho ainda colocou a selecção angolana em vantagem, aos 23 minutos, mas na segunda parte o Quénia deu a volta, com golos de Jamal Mohammed (49) e MacDonald Mariga (86).

Com esta derrota, a formação comandada por Lito Vidigal complica as contas do apuramento, somando apenas três pontos nos três jogos realizados. O Quénia passou a somar quatro, tantos como o Uganda, que tem menos um jogo (defronta a Guiné nesta jornada)

PLANTEL DO ACADÉMICA DO SOYO 2011

 ACADÉMICA DO SOYO, A CAMINHO DE CABINDA PARA O PRIMEIRO JOGO DO GIRA BOLA 2011, EM CAMPO EMPRESTADO.

AGOSTINHO TRAMAGAL E TIO FILIPE, DENTRO DA AERONAVE , A CAMINHO DE CABINDA

AGOSTINHO TRAMAGAL, NURA E SESSE BAPTISTA, DENTRO DO AUTOCARRO

AGUAS, TRAMAGAL E NURA

AGUAS E SESSE

BASÍLIO E NURA

 O PLANTEL DA ACADÉMICA DO SOYO  PARA ÉPOCA 2011

 Sesse, Basílio, Nelson,Ponom,Bucu, Hélder, João, Chicuma,Raul,Bruno,Ismael,Zé, Avelino,Dady,Aguas,Presidente Cieta, Tio Filipe.

João Pinto, Manucho, ,Ganga,Progeto,Miguel,Guigui,Baton, Kilombo, Pemba,Lando, Rene
Sidney,Marcos,Francisco,Maninho,Vata, Loengo Beto,Bembere e Lamy

Sesse, Basílio, Nelson,Ponom,Bucu, Hélder, João, Chicuma,Raul,Bruno,Ismael,Zé, Avelino,Dady,Aguas,Presidente Cieta, Tio Filipe.
João Pinto, Manucho, ,Ganga,Progeto,Miguel,Guigui,Baton, Kilombo, Pemba,Lando, Rene
Sidney,Marcos,Francisco,Maninho,Vata, Loengo Beto,Bembere e Lamy

A CAMINHO DO CAMPO PARA O JOGO CONTRA O ASA.

Algumas bombas de Roberto Carlos !

Os 10 maiores dribles

A maior defesa do mundo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Gol mais rápido da história do Futebol...

O goleiro mais rápido do mundo

Treinamento de Potência Aeróbia Paraná Clube

Campeão volta a empatar na corrida pela revalidação

Augusto Panzo - Hoje

Polícias não tiveram forças para vergar os estudantes do Soyo.

Fotografia: José Cola

O Interclube desperdiçou a oportunidade de facturar três pontos, mesmo jogando em sua casa, ao consentir ontem, no Estádio 22 de Junho, o segundo empate no Girabola de 2011, diante da formação da Académica do Soyo. O desafio foi muito disputado, sobretudo durante o primeiro quarto, altura em que o Interclube teve o domínio absoluto, aparecendo por diversas vezes junto à baliza da Académica do Soyo, que só não sofreu golo graças à boa exibição patenteada pelo seu guarda-redes Lando. 

O Interclube tentou resolver o problema logo naquele período de jogo, mas, tendo em conta o fraco poder de finalização, viu o seu objectivo gorado, pois, não conseguia traduzir a supremacia no condimento mais importante de um jogo: o golo. Enquanto isso, a Académica do Soyo suportou o sufoco a que foi imposto pelo seu adversário, não se deixando intimidar pela bravura dos “polícias”. Foi respondendo na medida do possível às incursões do Interclube até que se chegou ao intervalo sem o registo de nenhuma mexida.

Na ânsia de mudar o rumo dos acontecimentos, o técnico Álvaro Magalhães mexeu no seu xadrez logo no reinício, pondo em campo Manucho Barros e Alex, deixando de fora Minguito e Messi. As duas unidades introduzidas tentaram dar nova dinâmica ao conjunto do Interclube, mas neste momento a Académica do Soyo despertou e passou a controlar a partida durante algum tempo. Para tentar estabelecer o equilíbrio, Agostinho Tramagal respondeu na mesma moeda, fazendo as trocas que achou conveniente. A partir desse instante, a formação vinda da vila do Soyo passou paulatinamente a tomar conta do desafio, provocando alguns dissabores ao Interclube, apesar de continuar a ausência do golo.

 A supremacia dos estudantes do Soyo tornou-se mais evidente ainda nos derradeiros minutos da partida, altura em que o meio-campo do Interclube deixou de carburar, dando espaço de manobra suficiente para os jogadores do conjunto da vila do Soyo. O realce deste período de jogo é a forma como Txicuma (mal) tratava os seus adversários, recorrendo frequentemente àqueles truques característicos de Job, o que o tornou no jogador mais ovacionado da partida até ao seu final.  

Interclube

Álvaro Magalhães

“Queríamos ganhar ” 

“A nossa meta de hoje (ontem) era de ganharmos, fizemos tudo para ganhar e entramos muito bem no jogo, mas não marcamos. Sabe que os jogos se ganham marcando, e quando assim não acontece, não há vitórias. O adversário também entrou muitíssimo bem, porque, tal como nós, também queria ganhar. O futebol é isso mesmo, quando não se marca paga-se caro o fardo dos falhanços. Acho que os meus jogadores entraram na parte final apossados de algum nervosismo e pronto. Vamos continuar a trabalhar”.

Ac. do Soyo

Agostinho Tramagal

“Nosso objectivo 

é a permanência” 

“Nós tentámos fazer o possível. A nossa equipa está a ser moldada agora, é uma equipa nova. Parte de um princípio, tentámos ser rigoroso e aconteceu, mas nota-se ainda uma falta de ritmo competitivo, pois, os níveis que temos ainda são muito baixos. Mas rapidamente vamos juntar uma equipa para o Girabola, e é preciso notar que o nosso objectivo não é lutar para o título, mas sim pela permanência”.

Arbitragem exagerada

Paulo Talaya, o juiz que chefiou o trio de arbitragem, teve algum exagero na advertência aos jogadores das duas equipas.

Para tentar assegurar o bom andamento do desafio Paulo Talaya recorreu por oito vezes ao cartão amarelo, o que em nosso entender, pecou por demasia. Aliás, houve algumas ocasiões em que deixou de o utilizar, quando pela periculosidade da falta, devia tê-lo feito. Felizmente, o mesmo não se pode dizer sobre os seus assistentes Tito Capingala e Luís Chio, que tiveram uma actuação à altura do nível do jogo.

Ficha técnica

Estádio: 22 de Junho

Árbitro: Paulo Talaya

Assistentes: Tito Capingala e Luís Chio

Quarto árbitro: Eurico Vicesse

Comissário: Frederico Cachiquengue

Interclube: 0

Académica do Soyo: 0

Interclube: Tsherri; Fissi, Joel, Joãozinho e Pingo; Pathy, Minguito, Nary e Messi; Pedro Henrique e Capuco

Substituições: Manucho Barros e Abel renderam Minguito e Messi (45’), respectivamente, ao passo que 

Pitchú Kongo rendeu Capuco (66’) 

Acção disciplinar: Cartões amarelos a Pingo (05’), Joãozinho (42’), Capuco (55’) e Joel (80’)

Técnico: Álvaro Magalhães

Académica do Soyo: Lando; Buco, Pompon, João e Bembere; Dady, Guigui e Kilombo; Progeto, Txicuma e Vata  

Substituições: Ismael rendeu Vata (61’), Francisco rendeu Bembere (83’) e Nelson entrou para o lugar de Txicuma (94’) 

Acção disciplinar: Cartões amarelos Dady (09’), Bembere (41’), Vata (55’) e Guigui (64’)   

Técnico: Agostinho Tramagal

Ao Intervalo: 0-0 

Resultado Final: 0-0