domingo, novembro 28, 2010

Senegal Tunisía e Ruanda cruzam caminho de Angola no CHAN

Senegal Tunisía e Ruanda cruzam caminho de Angola no CHAN

Muanamosi Matumona - Hoje
Selecção angolana de futebol joga a primeira fase do CHAN
Fotografia: Jornal dos Desportos
Angola joga o próximo ano no Sudão o CHAN no Grupo D ao lado das selecções da Tunísia, Senegal e Ruanda. Assim ditou o sorteio efectuado ontem em Cartum. Trata-se de um grupo que difícil em função das equipas nele inseridas. A Tunísia, que esteve no último Campeonato do Mundo é sempre o um adversário difícil, embora Angola tenha conseguido empatar com ela em Janeiro para o CAN-2010.

Outra equipa não muito acessível é o Senegal. Apesar de nos últimos tempos ter baixado no ranking do futebol africano, porém não deixa de ser temível. Mas Angola levou da melhor no último jogo disputado em Tamale para o Can-2008, tendo vencido por 3-1.  Enquanto isso, o Sudão, pais organizador, está escalonado, naturalmente, no grupo B do CHAN 2011, juntamente com o Gabão, Uganda e Argélia, enquanto a RDC, detentora do título, figura na série C, com Camarões, Costa do Marfim e Mali. 

Trata-se de um emparceiramento muito normal, mesmo surgindo como resultados de maior saliência do sorteio da II edição do Campeonato das Nações Africanas (CHAN) realizado no princípio da noite de ontem, em Cartum, Capital do Sudão, país que acolhe a prova de 4 a 25 de Fevereiro do próximo ano. Apreciando atentamente o quadro geral dos resultados apurados, pode-se afirmar que o sorteio foi muito “benevolente” para todos os concorrentes, partindo do princípio de equilíbrio entre eles, na medida em que as equipas que alinham no CAN, formadas maioritariamente pelos profissionais que actuam fora dos seus respectivos países, nada têm a ver com o “estofo” das que actuam nas competições internas. 

Daí, as dificuldades normais para prever as selecções que podem destronar a RDC, detentora do título, e o Ghana, finalista vencido da primeira edição. Daí também a lógica de perspectivar uma prova equilibrada, onde qualquer selecção entra com possibilidades para vencer a prova, embora a RDC e a Tunísia sejam consideradas como países de actualidade, à luz do rendimento dos seus clubes nas afrotaças, ainda mais que no CHAN só participam os valores que actuam a nível interno. 

Todavia, uma análise mais aturada atenta permite considerar o grupo C, o “bloco francófono”, como o mais complicado. Aliás, é o único formado por países que falam a mesma língua. Fazem parte desta série a RDC (detentora do título conquistado na edição anterior diante do Ghana), a Costa do Marfim (que decepcionou tudo e todos quando acolheu a primeira edição, pois apenas registou um empate com Senegal), os Camarões e o Mali (que estreiam-se na prova). 

O Sudão, como país organizador, pode render na sua primeira aparição, pois está escalonado na mesma série (grupo A), com outros “novatos”, a saber, Gabão, Uganda e Argélia, tendo assim largas hipóteses de brilhar. No Grupo B estão o Ghana (vice-campeão), Zimbabwe (que pela segunda vez marca a sua presença nesta fase final), África do Sul, e Níger, que assinalam a sua estreia. Finalmente, na série D figuram as selecções de Angola, Senegal, Rwanda, e Tunisia


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