terça-feira, julho 12, 2011

Lobitangas estão revoltosos com árbitro Venâncio Daniel

Júlio Gaiano, no Lobito - Hoje
Actuação no juiz no jogo Kabuscorp-Academica do Lobito gera polémica
Fotografia: José Cola
 A derrota sofrida pela equipa principal de futebol da Académica Petróleos Clube do Lobito diante do Kabuscorp Sport Clube do Palanca, domingo, último, no Estádio dos Coqueiros, continua ser motivo de comentários dos aficionados da bola em terras lobitangas, e exigem do Conselho Central de Árbitros de Federação Angolana de Futebol (CCAFAF) uma intervenção dura em relação a postura dos seus filiados. A Académica do Lobito acabou derrotada por uma bola a duas, depois estar em frente do marcador por largos minutos do jogo. A indignação dos adeptos e da massa associativa da equipa da cidade ferro-portuária está relacionada com o lance que resultou no golo do empate do Kabuscorp. 

Um lance considerado de ilegal, pois consideram que Saviola introduziu o esférico na baliza dos lobitangas com o braço. As imagens passadas pela TPA, que transmitiu o jogo em directo, vê-se o movimento do braço direito a empurrar a bola para fundo das malhas.
Os adeptos e massa associativa da Académica do Lobito dizem que foi confrangedor terem vivido aquele momento do jogo, com o árbitro namibense a decidir o jogo a favor dos anfitriões a partir de um golo irregular, numa altura em que os estudantes aparentavam ter o controlo da situação. Aliás, só não marcaram mais porque o árbitro e os seus auxiliares foram bastantes permissivos, prejudicando de forma inteligente a Académica. 

Venâncio Daniel, na visão dos lobitangas, não teve a coragem suficiente para expulsar o médio Lamy, que agrediu o seu adversário, limitando-se apenas numa advertência verbal. Em situação semelhante que ocorreu minutos antes desse lance, o árbitro foi implacável na expulsão de João Fernandes.

OficialEm função da situação gerada no confronto Kabuscorp do Palanca – Académica do Lobito, alguns adeptos contactados pelo Jornal dos Desportos são de opinião que a direcção da Académica do Lobito deve fazer um pronunciamento oficial e, se possível, recorrer às instâncias competentes da FAF, no caso o Conselho Central de Árbitros da Federação Angolana de Futebol (CCAFAF) e manifestar a sua indignação quanto a actuação do trio de árbitros escalado para o referido encontro

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