Greve no Sagrada Esperança
Por Oliveira Campos
Os jogadores do Sagrada Esperança anunciaram greve aos treinos por incumprimento da Direcção do clube no pagamento de três salários.
Medida enérgica dos jogadores do Sagrada Esperança após longos dias de espera para que a situação fosse resolvida. Após várias conversas na tentativa de resolver a situação - os atletas não recebem desde Abril - e por os elementos do grupo de trabalho garantirem que enfrentam vários problemas nos lares, como rendas e propinas dos filhos em atraso, o plantel decidiu tomar uma medida de força, esperando que nos próximos dias possam ser liquidadas algumas verbas.
A greve foi a saída encontrada para ultrapassar a crise e a atitude dos atletas era previsível, até porque nas últimas semanas se verificou pouca entrega e ausências constantes de alguns jogadores nos treinos. Eram, afinal, os reflexos das dificuldades do dia-a-dia.
O treinador Mário Calado e respectivos adjuntos mostraram-se surpresos com o comportamento dos jogadores, mas não estavam em condições de exigir mais dos atletas, porque reconhecem que clamam pelos direitos que lhes assistem.
As próximas horas são decisivas para a retomada dos trabalhos. Os atletas afirmam que se a Direcção do clube não solucionar o problema, falham o desafio do fim-de-semana com o 1º de Maio de Benguela, relativo à 16ª jornada do Girabola, o que seria dramático para o emblema da Lunda.
E segundo fonte próxima do clube «não se trata apenas dos atletas, mas também da própria equipa técnica, que se tem esmerado junto da direcção do clube no sentido de ver ultrapassado esta situação».
«Toda a gente tem família para sustentar, com crianças nos colégios que já começam a ver comprometido o ano lectivo devido ao não pagamento de propinas. Por isso , a direcção tem de procurar ser mais sensível possível para honrar com os seus compromissos», desabafam os
Os jogadores do Sagrada Esperança anunciaram greve aos treinos por incumprimento da Direcção do clube no pagamento de três salários.
Medida enérgica dos jogadores do Sagrada Esperança após longos dias de espera para que a situação fosse resolvida. Após várias conversas na tentativa de resolver a situação - os atletas não recebem desde Abril - e por os elementos do grupo de trabalho garantirem que enfrentam vários problemas nos lares, como rendas e propinas dos filhos em atraso, o plantel decidiu tomar uma medida de força, esperando que nos próximos dias possam ser liquidadas algumas verbas.
A greve foi a saída encontrada para ultrapassar a crise e a atitude dos atletas era previsível, até porque nas últimas semanas se verificou pouca entrega e ausências constantes de alguns jogadores nos treinos. Eram, afinal, os reflexos das dificuldades do dia-a-dia.
O treinador Mário Calado e respectivos adjuntos mostraram-se surpresos com o comportamento dos jogadores, mas não estavam em condições de exigir mais dos atletas, porque reconhecem que clamam pelos direitos que lhes assistem.
As próximas horas são decisivas para a retomada dos trabalhos. Os atletas afirmam que se a Direcção do clube não solucionar o problema, falham o desafio do fim-de-semana com o 1º de Maio de Benguela, relativo à 16ª jornada do Girabola, o que seria dramático para o emblema da Lunda.
E segundo fonte próxima do clube «não se trata apenas dos atletas, mas também da própria equipa técnica, que se tem esmerado junto da direcção do clube no sentido de ver ultrapassado esta situação».
«Toda a gente tem família para sustentar, com crianças nos colégios que já começam a ver comprometido o ano lectivo devido ao não pagamento de propinas. Por isso , a direcção tem de procurar ser mais sensível possível para honrar com os seus compromissos», desabafam os
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