Angolanos acreditam na vitória
Armindo Pereira| - Hoje
Adeptos são chamados a desempenhar o papel determinante assumido durante o CAN
Fotografia: JA
Os adeptos dos Palancas Negras vivem um ambiente de grande expectativa, enquanto aguardam pelo jogo de sábado, frente à Guiné-Bissau, na campanha de apuramento para a Taça de África das Nações (CAMN-2012), a ter lugar no Gabão e na Guiné-Equatorial.
O Jornal de Angola ouviu alguns adeptos da Selecção Nacional, relativamente aos seus prognósticos para o jogo do fim-de-semana. Neves Tomás considera que os Palancas Negras estão numa posição aflita, no Grupo 10, por não terem somado qualquer ponto na primeira jornada, descartando por isso outro resultado que não seja a vitória. "A Guiné mostrou que não é pêra doce, mas uma vitória vai aproximar os adeptos da equipa nacional".
Depois da derrota por 0-3, no Uganda, João António confessou estar receoso quanto ao segundo jogo. "Este jogo deve servir de teste para os próximos compromissos. Os resultados negativos afastam as pessoas dos estádios".
Para Gilberto Fernandes, a equipa ainda não está a praticar um futebol vistoso, pelo que não faz ideia do que vai acontecer no sábado, depois dos últimos acontecimentos, porque em momento algum esperou que a selecção fosse derrotada por uma diferença tão expressiva.
"Não há tempo para falhar. Temos de entrar determinados. Muitos jogadores são chamados, mas não justificam a titularidade. Por outro lado, a forma como Hervé Renard saiu do comando dos Palancas não foi a melhor. A FAF revelou incapacidade no cumprimento das exigências do treinador, facto que tem de ser explicado."
Descrente, Luzia Januário não acredita que a selecção possa conseguir um resultado além do empate, enquanto Egídio Bequengue está desejoso por testemunhar uma vitória dos pupilos de Zeca Amaral. "É difícil fazer prognósticos nestas circunstâncias, uma vez que o adversário tem potencial. Mostrou isso na primeira jornada."
Domingos Kajiza destaca o projecto ambicioso de Hervé Renard. "Não é um mau seleccionador. Se foi chamado para dirigir os Palancas Negras, é porque tem competência. Não entendo por que razão o deixaram partir."
Kajiza considera que depois de o país ter organizado o CAN-2010, a forma como o treinador francês saiu mancha a imagem do futebol angolano.
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