Petro derrota a Académica do Soyo
Um golo bastou para a equipa do Catetão somar mais três pontos no Girabola
Fotografia: Kindala Manuel
A equipa do Petro de Luanda voltou, ontem, às vitórias no Girabola. Os tricolores, com golo solitário de Love Cabungula, derrotaram a formação da Académica do Soyo, por 1-0, numa partida em jogaram a meio gás, ou seja, sem carregar muito no acelerador. A atitude dos jogadores tricolores mais parecia uma contenção de esforço. Ou seja, pareceu que a equipa estava a pensar já no derby da próxima quarta-feira, diante do Interclube, mas ainda assim a equipa jogou o quanto bastou para ganhar.
Ávidos de um bom espectáculo, melhor, de uma boa resposta, depois da derrota contra o arqui-rival na quarta-feira última, os adeptos tricolores tiveram de se contentar com um jogo sem grandes atractivos. Com a ausência de Job, por lesão, o técnico Miroslav Maksimovic colocou Mabiná de início, uma aposta que surtiu poucos efeitos, o que levou o sérvio a substitui-lo por Day Day. Os regressos de Loló e Miguel nas laterais da defesa melhorou os aspectos defensivos, embora tivessem pouco protagonismo nas acções ofensivas.
Os estudantes do Soyo conseguiram equilibrar o favoritismo dos tricolores até aos 44´, altura em que Love, através de um livre directo rematou para o fundo da baliza de René, com grandes culpas no golo. Na realidade, ninguém contava que a bola fosse escapar das mãos do guardião da equipa de Tramagal.
Antes disso, Kêmbwa foi perdulário em duas situações, onde enquadrado com a baliza não foi capaz de inaugurar o marcador. Sem criar grandes oportunidades de golo, os pupilos de Agostinho Tramagal limitavam-se a controlar o jogo em termos de posse de bola, obrigando os petrolíferos a correrem atrás dela, mas sempre com alguma distância da baliza de Jota B.
A estreia do guarda-redes tricolor, que substituiu Lama, decorreu com a maior naturalidade, pois não teve muito trabalho, tendo em conta que os avançados adversários apenas encontravam espaço fora da grande área para rematar.
Na mesma
No segundo tempo as coisas continuaram na mesma. Contudo, realce para as mexidas feitas pelos dois técnicos que acreditavam que os seus pupilos pudessem fazer mais. Nesta altura, os tricolores comandavam o jogo e Love e Mabululu estiveram próximos de marcar, mas a bola não levava a melhor direcção. Felizmente, para os petrolíferos, a expulsão forçada do capitão Chara deu-se nos minutos finais do desafio e os estudantes não puderam tirar proveito da situação criada pelo árbitro Osvaldo Félix.
Agostinho Tramagal
“Mostrámos alguma competência na 1ª parte”
“Foi uma derrota normal. Perder contra o Petro é sempre normal, mas mostrámos alguma competência na primeira parte, onde tivemos mais posse de bola, controlámos o jogo e fomos superiores. No segundo tempo tivemos períodos em que fomos superiores ao Petro. Contudo, infelizmente sofremos um golo de um jeito que não podemos sofrer, o afectou um pouco a equipa. Temos de levantar a cabeça, é a nossa terceira derrota no campeonato, foi uma vitória justa para o Petro, porque criou mais oportunidades e soube aproveitar uma delas. Está de parabéns o Petro pela vitória”.
Jaime e Silva “Nejó”
“Dedicamos a vitória ao Job”
“Sabíamos que seria um jogo difícil, mas cumprimos com o nosso objectivo que era a conquista dos três pontos. A Académica veio com a lição bem estudada e tentou complicar as nossas acções, mas conseguimos dar a volta e marcar. O nosso objectivo em todos os jogos são os três pontos. Era importante esta vitória para não nos distanciarmos dos primeiros classificados. Vamos manter os nossos objectivos e com o Interclube não fugiremos à regra. Dedicamos esta vitória ao Job por aquilo que lhe aconteceu. Vamos nos concentrar agora no próximo jogo para somarmos os três pontos”.
FICHA TÉCNICA
Petro de Luanda: 1Love (45´)
Académica do Soyo: 0
Estádio: 11 de Novembro
Árbitro: Osvaldo Félix
Assistentes: Santa Maria e José Samiranda
4º árbitro: Zacarias Miguel
Comissário: Luís Cazola
Petro de Luanda: Jota B; Loló, Bastos, Etah, Miguel; Mabiná, Chara (cap), Malamba, Kêmbwa; Mabululu e Love.
Treinador: Miroslav Maksimovic
Substituições: Mabiná por Day Day, Loló por Dany e Love por Chiló.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Mabululu e Chara. Cartão vermelho para Chara por acumulação de cartões.
Académica do Soyo: René; João, Pompom, Projecto, Guigui; Buku, Sidney, Nelson, Dadi, Esmael e Kilombo.
Treinador: Agostinho Tramagal
Substituições: João por Vata e Dadi por Tchikuma.
Acção disciplinar: nada a registar.
Ao intervalo: 1-0
Ávidos de um bom espectáculo, melhor, de uma boa resposta, depois da derrota contra o arqui-rival na quarta-feira última, os adeptos tricolores tiveram de se contentar com um jogo sem grandes atractivos. Com a ausência de Job, por lesão, o técnico Miroslav Maksimovic colocou Mabiná de início, uma aposta que surtiu poucos efeitos, o que levou o sérvio a substitui-lo por Day Day. Os regressos de Loló e Miguel nas laterais da defesa melhorou os aspectos defensivos, embora tivessem pouco protagonismo nas acções ofensivas.
Os estudantes do Soyo conseguiram equilibrar o favoritismo dos tricolores até aos 44´, altura em que Love, através de um livre directo rematou para o fundo da baliza de René, com grandes culpas no golo. Na realidade, ninguém contava que a bola fosse escapar das mãos do guardião da equipa de Tramagal.
Antes disso, Kêmbwa foi perdulário em duas situações, onde enquadrado com a baliza não foi capaz de inaugurar o marcador. Sem criar grandes oportunidades de golo, os pupilos de Agostinho Tramagal limitavam-se a controlar o jogo em termos de posse de bola, obrigando os petrolíferos a correrem atrás dela, mas sempre com alguma distância da baliza de Jota B.
A estreia do guarda-redes tricolor, que substituiu Lama, decorreu com a maior naturalidade, pois não teve muito trabalho, tendo em conta que os avançados adversários apenas encontravam espaço fora da grande área para rematar.
Na mesma
No segundo tempo as coisas continuaram na mesma. Contudo, realce para as mexidas feitas pelos dois técnicos que acreditavam que os seus pupilos pudessem fazer mais. Nesta altura, os tricolores comandavam o jogo e Love e Mabululu estiveram próximos de marcar, mas a bola não levava a melhor direcção. Felizmente, para os petrolíferos, a expulsão forçada do capitão Chara deu-se nos minutos finais do desafio e os estudantes não puderam tirar proveito da situação criada pelo árbitro Osvaldo Félix.
Agostinho Tramagal
“Mostrámos alguma competência na 1ª parte”
“Foi uma derrota normal. Perder contra o Petro é sempre normal, mas mostrámos alguma competência na primeira parte, onde tivemos mais posse de bola, controlámos o jogo e fomos superiores. No segundo tempo tivemos períodos em que fomos superiores ao Petro. Contudo, infelizmente sofremos um golo de um jeito que não podemos sofrer, o afectou um pouco a equipa. Temos de levantar a cabeça, é a nossa terceira derrota no campeonato, foi uma vitória justa para o Petro, porque criou mais oportunidades e soube aproveitar uma delas. Está de parabéns o Petro pela vitória”.
Jaime e Silva “Nejó”
“Dedicamos a vitória ao Job”
“Sabíamos que seria um jogo difícil, mas cumprimos com o nosso objectivo que era a conquista dos três pontos. A Académica veio com a lição bem estudada e tentou complicar as nossas acções, mas conseguimos dar a volta e marcar. O nosso objectivo em todos os jogos são os três pontos. Era importante esta vitória para não nos distanciarmos dos primeiros classificados. Vamos manter os nossos objectivos e com o Interclube não fugiremos à regra. Dedicamos esta vitória ao Job por aquilo que lhe aconteceu. Vamos nos concentrar agora no próximo jogo para somarmos os três pontos”.
FICHA TÉCNICA
Petro de Luanda: 1Love (45´)
Académica do Soyo: 0
Estádio: 11 de Novembro
Árbitro: Osvaldo Félix
Assistentes: Santa Maria e José Samiranda
4º árbitro: Zacarias Miguel
Comissário: Luís Cazola
Petro de Luanda: Jota B; Loló, Bastos, Etah, Miguel; Mabiná, Chara (cap), Malamba, Kêmbwa; Mabululu e Love.
Treinador: Miroslav Maksimovic
Substituições: Mabiná por Day Day, Loló por Dany e Love por Chiló.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Mabululu e Chara. Cartão vermelho para Chara por acumulação de cartões.
Académica do Soyo: René; João, Pompom, Projecto, Guigui; Buku, Sidney, Nelson, Dadi, Esmael e Kilombo.
Treinador: Agostinho Tramagal
Substituições: João por Vata e Dadi por Tchikuma.
Acção disciplinar: nada a registar.
Ao intervalo: 1-0
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