Tramagal nega saída da Académica do Soyo
O técnico Agostinho Tramagal negou a sua saída da académica do Soyo.
A notícia da saída, que havia sido veiculada pela Rádio 5 e Jornal dos Desportos na passada segunda feira, acaba por não se confirmar, sendo baseada na saída do técnico da vila petrolífera com destino à província de Benguela logo após o último jogo dos estudantes e nas declarações do mesmo no final da partida onde revelava a intenção de saída.
Segundo o Jornal dos Desportos, Agostinho Tramagal veio agora a público dizer que tal deslocação "se deveu a questões de segurança, uma vez que estavam pessoas junto ao hotel agitadas, que prometiam agredir os integrantes da equipa técnica, por causa das três derrotas consecutivas da Académica do Soyo no Girabola.
Ainda segundo a mesma fonte, o técnico disse que não abandonou a Académica do Soyo, afirmando que "ainda sou o técnico principal dos estudantes, não abandonei o clube e não posso fazê-lo sem dar satisfações ao presidente. Apenas saí do Soyo por questões de segurança, porque no fim do jogo com o Santos FC, havia pessoas agitadas junto ao hotel que pretendiam agredir a equipa técnica”, assegurando que volta hoje mesmo ao Soyo, onde o governo do Zaire vai reunir com a direcção do clube e atletas, com vista a encontrar-se uma saída para os problemas administrativos e psicológicos que afligem a Académica.
“Continuo como técnico principal da Académica e hoje à tarde, se tudo correr bem, estarei no campo dos Embondeiros para treinar a equipa, com vista os próximos compromissos”, disse ainda o técnico.
Apesar de negar a saída, o técnico mantém as queixas sobre as fracas condições psicológicas, desportivas e financeiras do clube e jogadores. E afirma que, a qualquer momento poderá deixar de estar à frente do comando dos estudantes do Soyo. Sobretudo quando "Os atletas não querem treinar, porque alegam não estarem motivados, uma vez que a direcção do clube prometeu pagar as luvas contratuais logo depois do primeiro jogo do campeonato, o que não aconteceu. Por isso, preferi viajar para Lobito para não ser apontado como agitador dos jogadores, como aconteceu noutras ocasiões, aliás, esta foi a outra razão da minha viagem no fim-de-semana ao Lobito." disse, à mesma fonte.
Afirmando que "Não posso treinar uma equipa desarticulada, por isso, a qualquer momento posso abandonar a direcção técnica. Esse comportamento dos atletas pode manchar a minha carreira, por esse facto, eles têm que trabalhar ou eu abandono".
Está marcada uma reunião com o governo do Zaire com técnico e representantes do clube onde se deverá debater sobre o presente assunto.
fontes: Jornal dos Desportos, Rádio 5
A notícia da saída, que havia sido veiculada pela Rádio 5 e Jornal dos Desportos na passada segunda feira, acaba por não se confirmar, sendo baseada na saída do técnico da vila petrolífera com destino à província de Benguela logo após o último jogo dos estudantes e nas declarações do mesmo no final da partida onde revelava a intenção de saída.
Segundo o Jornal dos Desportos, Agostinho Tramagal veio agora a público dizer que tal deslocação "se deveu a questões de segurança, uma vez que estavam pessoas junto ao hotel agitadas, que prometiam agredir os integrantes da equipa técnica, por causa das três derrotas consecutivas da Académica do Soyo no Girabola.
Ainda segundo a mesma fonte, o técnico disse que não abandonou a Académica do Soyo, afirmando que "ainda sou o técnico principal dos estudantes, não abandonei o clube e não posso fazê-lo sem dar satisfações ao presidente. Apenas saí do Soyo por questões de segurança, porque no fim do jogo com o Santos FC, havia pessoas agitadas junto ao hotel que pretendiam agredir a equipa técnica”, assegurando que volta hoje mesmo ao Soyo, onde o governo do Zaire vai reunir com a direcção do clube e atletas, com vista a encontrar-se uma saída para os problemas administrativos e psicológicos que afligem a Académica.
“Continuo como técnico principal da Académica e hoje à tarde, se tudo correr bem, estarei no campo dos Embondeiros para treinar a equipa, com vista os próximos compromissos”, disse ainda o técnico.
Apesar de negar a saída, o técnico mantém as queixas sobre as fracas condições psicológicas, desportivas e financeiras do clube e jogadores. E afirma que, a qualquer momento poderá deixar de estar à frente do comando dos estudantes do Soyo. Sobretudo quando "Os atletas não querem treinar, porque alegam não estarem motivados, uma vez que a direcção do clube prometeu pagar as luvas contratuais logo depois do primeiro jogo do campeonato, o que não aconteceu. Por isso, preferi viajar para Lobito para não ser apontado como agitador dos jogadores, como aconteceu noutras ocasiões, aliás, esta foi a outra razão da minha viagem no fim-de-semana ao Lobito." disse, à mesma fonte.
Afirmando que "Não posso treinar uma equipa desarticulada, por isso, a qualquer momento posso abandonar a direcção técnica. Esse comportamento dos atletas pode manchar a minha carreira, por esse facto, eles têm que trabalhar ou eu abandono".
Está marcada uma reunião com o governo do Zaire com técnico e representantes do clube onde se deverá debater sobre o presente assunto.
fontes: Jornal dos Desportos, Rádio 5
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