quarta-feira, outubro 19, 2011

Académica do soyo x Progresso


xigida mais fiscalização às equipas de arbitragem


Técnico dos estudantes está irritado com o comportamento de Rangel e seus assistentes
Fotografia: Jornal dos Desportos
Tramagal quebra silêncio e critica trabalho de Inácio Rangel no jogo A. do Soyo-Progresso.O trabalho realizado pela equipa de arbitragem no jogo entre as formações da Académica do Soyo e do Progresso do Sambizanga, disputado sábado último, no campo dos Embondeiros, referente à 28ª jornada do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, deixou enfurecido o corpo técnico, a direcção dos estudantes, os seus adeptos e massa associativa, que exigem, por isso, mais e melhor fiscalização por parte da federação angolana da modalidade (FAF).
  
Agostinho Tramagal, técnico dos estudantes, mostrou-se irritado com a actuação de Inácio Rangel que considerou de “roubalheira”, quebrando, desse modo, quase uma época completa sem falar do comportamento dos homens do apito. “Andei uma temporada inteira sem falar, porque me pediram que não falasse dos árbitros, mas hoje falo. Houve roubalheira neste estádio e que isso fique bem claro, porque houve situações de jogo que não se podem cortar”, disse Tramagal.

Na opinião de Agostinho Tramagal, o árbitro Inácio Rangel esteve bem em algumas situações da partida, mas os seus assistentes (Luís Chahua e José Estêvão) fizeram o seu jogo ao cortarem todos os lances ofensivos do seu conjunto.“Não é possível futebol assim. Se o problema é descer as equipas que não são de Luanda, então, que desçam todas e ponto final”, desabafou. 

Segundo Tramagal, a equipa do Progresso do Sambizanga “arrancou” um empate no Soyo porque sabe o que fez. O responsável técnico dos estudantes do Soyo, sem papas na língua, disse que durante os 90 minutos jogou apenas a equipa da Académica e o árbitro. “Neste jogo, modéstia à parte, pois temos de ser honestos, jogou a nossa equipa (Académica do Soyo) e o árbitro, porque não é possível ao longo de todo o jogo, todos os nossos lances ofensivos sejam cortados”, lamentou. 

Crucial 
Assim sendo, e uma vez que se está numa fase crucial do Campeonato Nacional, os homens do Soyo exigem uma aturada fiscalização por parte do Conselho Central de Árbitros e da própria direcção da FAF, para que os interesses das equipas participantes não sejam colocados em risco.  

“A competitividade do presente Girabola e o não alcance atempado dos objectivos traçados por cada clube podem levar os ‘desonestos’ a buscarem todo o tipo de artimanhas para atingirem os seus intentos, pois o Campeonato está a duas jornadas do seu termo”, disse um dos sócios da equipa do Soyo. 



                                              Jaquelino Figueiredo, no Soyo
 

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