Estudantes do Soyo retardam voo da águia
Benfiquistas voltaram a ceder pontos em casaFotografia: Jornal dos DesportosCom uma segunda parte melhor jogada que a primeira, Benfica de Luanda e Académica do Soyo “optaram” ontem pela partilha de pontos, no Estádio dos Coqueiros, na partida que marcou a abertura da 20ª jornada do presente Girabola. O empate entre águias e estudantes castiga mais a equipa treinada pelo brasileiro Luís Mariano, uma vez que, por jogar em casa, o Benfica de Luanda tinha a obrigação de fazer o pleno, ou seja, vencer o jogo para começar a encetar a fuga da “zona vermelha” do campeonato. Porém, tudo não passou de mera intenção, pois a equipa encarnada não soube segurar a vantagem de uma bola a zero a escassos minutos do final da partida.
Contudo, foi a equipa da Académica que entrou melhor no jogo. Praticando um futebol dinâmico, com marcação cerrada a partir do meio-campo, onde Nelson, Tachungo e Kilombo cortavam todas as linhas de passe do adversário, os estudantes obrigaram as águias a jogadas atabalhoadas, optando por um jogo para o ar, procurando assim sair da pressão a que estavam submetidas. A intenção benfiquista foi gorada porque a equipa do Soyo não arredava pé à sua postura e aos 10 minutos, através de Sideney, protagonizou o primeiro sinal de perigo. O remate violento do jogador do Soyo foi respondido com uma defesa instintiva de Kizamba.
As orientações de Abílio Amaral, técnico adjunto da equipa encarnada de Luanda, fez com que a equipa subisse de rendimento, passando a praticar um futebol rentinho à relva, com bons recortes técnicos, e que resultou em três perigos consecutivos protagonizados por Mussumari, Manucho e Reginaldo que só não chegaram ao golo porque do outro lado estava um guarda-redes que fazia defesas de “outro mundo”.
Golos
Tal como acima referimos, a segunda parte começou com um maior equilíbrio, onde as duas equipas sedentas de pontos se empenhavam a fundo para chegarem ao golo, mas o Benfica foi mais atrevido, com Mussumari, Tchitchi e Reginaldo, os seus verdadeiros artistas, levando por várias vezes muito perigo à baliza contrária. Assim, aos 19 minutos, através de Tchichi, as águias chegaram ao almejado golo. O remate forte de fora da área não deu hipóteses a Lando. A equipa do Soyo não cruzou os braços.
Pressionou o adversário e fruto da astúcia do técnico Tramagal, que fez três mexidas na equipa, ao cair do pano o capitão Dady repôs a verdade no jogo ao igualar o marcador na marcação de um penalti, resultante de uma carga de Bota sobre Ismael na pequena área benfiquista.
Ficha técnica
Benfica de Luanda 1
Tchichi (64´)
Académica do Soyo 1
Dady (90+7´, gp)
Estádio: Coqueiros
Árbitro: Figueiredo da Costa
Assistentes: António Ferreira e Joaquim Chio
4º Árbitro: Sebastião Silva
Comissário: Ângelo Seca de Morais
Benfica de Luanda: Kizamba; Mussumari, Lito, Zé e Kikas (cap); Paíto, Bota, Tchichi e Gefferson; Reginaldo e Manucho
Treinador: Luís Mariano
Substituições: Manucho por Bolingó, Gefferson por Mateus e Zé por Hippy
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Bota, Hippy e Tchichi. Bota por acumulação de amarelos viu o cartão vermelho.
Académica do Soyo: Lando; Bruno, Buco, Dady e Guigui; Nelson, Tachungo, Sideney, Lamy e Kilombo; Ismael.
Treinador: Agostinho Tramagal
Substituições: Bruno por Projecto, Lamy por Beto e Kilombo por Jordão
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Bruno e Dady
Ao Intervalo: 0-0
Benfiquistas voltaram a ceder pontos em casa
Fotografia: Jornal dos Desportos
Com uma segunda parte melhor jogada que a primeira, Benfica de Luanda e Académica do Soyo “optaram” ontem pela partilha de pontos, no Estádio dos Coqueiros, na partida que marcou a abertura da 20ª jornada do presente Girabola. O empate entre águias e estudantes castiga mais a equipa treinada pelo brasileiro Luís Mariano, uma vez que, por jogar em casa, o Benfica de Luanda tinha a obrigação de fazer o pleno, ou seja, vencer o jogo para começar a encetar a fuga da “zona vermelha” do campeonato. Porém, tudo não passou de mera intenção, pois a equipa encarnada não soube segurar a vantagem de uma bola a zero a escassos minutos do final da partida.
Contudo, foi a equipa da Académica que entrou melhor no jogo. Praticando um futebol dinâmico, com marcação cerrada a partir do meio-campo, onde Nelson, Tachungo e Kilombo cortavam todas as linhas de passe do adversário, os estudantes obrigaram as águias a jogadas atabalhoadas, optando por um jogo para o ar, procurando assim sair da pressão a que estavam submetidas. A intenção benfiquista foi gorada porque a equipa do Soyo não arredava pé à sua postura e aos 10 minutos, através de Sideney, protagonizou o primeiro sinal de perigo. O remate violento do jogador do Soyo foi respondido com uma defesa instintiva de Kizamba.
As orientações de Abílio Amaral, técnico adjunto da equipa encarnada de Luanda, fez com que a equipa subisse de rendimento, passando a praticar um futebol rentinho à relva, com bons recortes técnicos, e que resultou em três perigos consecutivos protagonizados por Mussumari, Manucho e Reginaldo que só não chegaram ao golo porque do outro lado estava um guarda-redes que fazia defesas de “outro mundo”.
Golos
Tal como acima referimos, a segunda parte começou com um maior equilíbrio, onde as duas equipas sedentas de pontos se empenhavam a fundo para chegarem ao golo, mas o Benfica foi mais atrevido, com Mussumari, Tchitchi e Reginaldo, os seus verdadeiros artistas, levando por várias vezes muito perigo à baliza contrária. Assim, aos 19 minutos, através de Tchichi, as águias chegaram ao almejado golo. O remate forte de fora da área não deu hipóteses a Lando. A equipa do Soyo não cruzou os braços.
Pressionou o adversário e fruto da astúcia do técnico Tramagal, que fez três mexidas na equipa, ao cair do pano o capitão Dady repôs a verdade no jogo ao igualar o marcador na marcação de um penalti, resultante de uma carga de Bota sobre Ismael na pequena área benfiquista.
Ficha técnica
Benfica de Luanda 1
Tchichi (64´)
Académica do Soyo 1
Dady (90+7´, gp)
Estádio: Coqueiros
Árbitro: Figueiredo da Costa
Assistentes: António Ferreira e Joaquim Chio
4º Árbitro: Sebastião Silva
Comissário: Ângelo Seca de Morais
Benfica de Luanda: Kizamba; Mussumari, Lito, Zé e Kikas (cap); Paíto, Bota, Tchichi e Gefferson; Reginaldo e Manucho
Treinador: Luís Mariano
Substituições: Manucho por Bolingó, Gefferson por Mateus e Zé por Hippy
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Bota, Hippy e Tchichi. Bota por acumulação de amarelos viu o cartão vermelho.
Académica do Soyo: Lando; Bruno, Buco, Dady e Guigui; Nelson, Tachungo, Sideney, Lamy e Kilombo; Ismael.
Treinador: Agostinho Tramagal
Substituições: Bruno por Projecto, Lamy por Beto e Kilombo por Jordão
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Bruno e Dady
Ao Intervalo: 0-0
Contudo, foi a equipa da Académica que entrou melhor no jogo. Praticando um futebol dinâmico, com marcação cerrada a partir do meio-campo, onde Nelson, Tachungo e Kilombo cortavam todas as linhas de passe do adversário, os estudantes obrigaram as águias a jogadas atabalhoadas, optando por um jogo para o ar, procurando assim sair da pressão a que estavam submetidas. A intenção benfiquista foi gorada porque a equipa do Soyo não arredava pé à sua postura e aos 10 minutos, através de Sideney, protagonizou o primeiro sinal de perigo. O remate violento do jogador do Soyo foi respondido com uma defesa instintiva de Kizamba.
As orientações de Abílio Amaral, técnico adjunto da equipa encarnada de Luanda, fez com que a equipa subisse de rendimento, passando a praticar um futebol rentinho à relva, com bons recortes técnicos, e que resultou em três perigos consecutivos protagonizados por Mussumari, Manucho e Reginaldo que só não chegaram ao golo porque do outro lado estava um guarda-redes que fazia defesas de “outro mundo”.
Golos
Tal como acima referimos, a segunda parte começou com um maior equilíbrio, onde as duas equipas sedentas de pontos se empenhavam a fundo para chegarem ao golo, mas o Benfica foi mais atrevido, com Mussumari, Tchitchi e Reginaldo, os seus verdadeiros artistas, levando por várias vezes muito perigo à baliza contrária. Assim, aos 19 minutos, através de Tchichi, as águias chegaram ao almejado golo. O remate forte de fora da área não deu hipóteses a Lando. A equipa do Soyo não cruzou os braços.
Pressionou o adversário e fruto da astúcia do técnico Tramagal, que fez três mexidas na equipa, ao cair do pano o capitão Dady repôs a verdade no jogo ao igualar o marcador na marcação de um penalti, resultante de uma carga de Bota sobre Ismael na pequena área benfiquista.
Ficha técnica
Benfica de Luanda 1
Tchichi (64´)
Académica do Soyo 1
Dady (90+7´, gp)
Estádio: Coqueiros
Árbitro: Figueiredo da Costa
Assistentes: António Ferreira e Joaquim Chio
4º Árbitro: Sebastião Silva
Comissário: Ângelo Seca de Morais
Benfica de Luanda: Kizamba; Mussumari, Lito, Zé e Kikas (cap); Paíto, Bota, Tchichi e Gefferson; Reginaldo e Manucho
Treinador: Luís Mariano
Substituições: Manucho por Bolingó, Gefferson por Mateus e Zé por Hippy
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Bota, Hippy e Tchichi. Bota por acumulação de amarelos viu o cartão vermelho.
Académica do Soyo: Lando; Bruno, Buco, Dady e Guigui; Nelson, Tachungo, Sideney, Lamy e Kilombo; Ismael.
Treinador: Agostinho Tramagal
Substituições: Bruno por Projecto, Lamy por Beto e Kilombo por Jordão
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Bruno e Dady
Ao Intervalo: 0-0
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