Tramagal afasta mau olhado
Técnico dos estudantes reconhece que os seus pupilos acertam pouco no ataque
Fotografia: Jornal dos Desportos
O técnico da Académica do Soyo, Agostinho Tramagal, disse ao Jornal dos Desportos que a crise de golos por que está a passar a sua equipa deve-se a um problema psicológico dos avançados ao “acreditarem” que as balizas adversárias estão fechadas.Por esse facto, diz ser necessário fazer um trabalho sério nessa área. “No futebol, não existe o que eles pensam, existe apenas trabalho. Este é a base de todas as vitórias.
Os pontas não marcam. Segundo eles, as balizas estão fechadas, dizem que há algum mal que tem de se limpar, o que não é verdade”, adiantou.“É um problema psicológico deles. Não há nenhum problema nesse aspecto. Nós, profissionais de futebol, não pensamos assim. Fazemos as coisas sempre dentro da ciência desportiva e dentro daquilo que trabalhamos”.
Afirmou que “eles é que estão mal, têm de melhorar um bocadinho mais a concentração, porque todos os dias trabalhamos no aspecto da finalização. Marcam golos nos treinos, mas, infelizmente, nos jogos oficiais, não traduzem aquilo que treinamos. Portanto, o que está mal, nesta altura, é mesmo a falta de concentração. Falta maturidade no ataque”.
Para o técnico, mais pontas-de-lança precisavam-se na equipa, uma vez que ela foi infeliz nas novas aquisições feitas para cobrir o sector de ataque na segunda volta. “Infelizmente, não acertamos nas opções em termos de pontas, mesmo aqueles que entraram na segunda volta, continuam a não ser o que queríamos”, justificou.
Tramagal considera que “em termos de avançados, o país tem muitos problemas e, nós pelo potencial humano que temos, e o futebol que praticamos, se a equipa tivesse um bocadinho mais de sorte na finalização, com o trabalho que fazemos todos os dias nessa componente, se calhar, estaríamos melhor classificados. Mas, pronto, continuamos a trabalhar sempre para melhorar”.
Equipa está bem fisicamente
A equipa está mal no ataque e na concretização, mas Agostinho Tramagal sustenta que está bem no aspecto clínico, por até agora não se confrontar com muitas lesões dos jogadores. Só no capítulo dos automatismos e equilíbrio dentro do campo é que reconhece que também há ainda a necessidade de mais trabalho para não fracassar no Girabola.
Segundo disse, a equipa técnica está a trabalhar no sentido de manter a forma desportiva alcançada na primeira volta do campeonato, para terminar a competição sem constrangimentos.“Faltam cerca de dois meses para terminar o campeonato e tudo estamos a fazer para manter os níveis de competitividade e melhorar aquilo que achamos que é preciso melhorar ainda na equipa, sobretudo, o aspecto ofensivo. A equipa cria muito e defende-se bem, só que não marca. Então, precisamos é de concretizar isso”, disse.
Vencer fora é possível
No fim do jogo do último fim-de-semana, em que a sua equipa perdeu (1-0) frente ao visitante Sagrada Esperança, Agostinho Tramagal defendeu que também têm potencial para conquistar pontos fora do seu reduto.“Estamos a atravessar uma fase delicada, daquelas em que não conseguimos pontuar, mesmo em casa. Mas temos também potencial para o fazer fora dela”, frisou.“Perdemos e não temos que chorar. Vamos continuar a melhorar o que temos de mal e continuarmos a fazer pontos para garantir a manutenção”, sublinhou o técnico, que reconheceu o mérito do adversário.
Já na jornada anterior, 21ª, em que a sua equipa perdeu por 1-0, o técnico da equipa da Académica queixara-se da falta de afinação no ataque. “A equipa precisa de continuar a melhorar muito o aspecto ofensivo, porque ela não consegue fazer os golos nas várias oportunidades que se lhe oferecem”, disse na ocasião.Tramagal adiantou nesse momento que jogar só não basta, pois, os “estudantes” do Soyo precisam ainda de melhorar a finalização para continuar a lutar pela permanência no Girabola, o que implica também continuar a trabalhar sempre em conjunto
Os pontas não marcam. Segundo eles, as balizas estão fechadas, dizem que há algum mal que tem de se limpar, o que não é verdade”, adiantou.“É um problema psicológico deles. Não há nenhum problema nesse aspecto. Nós, profissionais de futebol, não pensamos assim. Fazemos as coisas sempre dentro da ciência desportiva e dentro daquilo que trabalhamos”.
Afirmou que “eles é que estão mal, têm de melhorar um bocadinho mais a concentração, porque todos os dias trabalhamos no aspecto da finalização. Marcam golos nos treinos, mas, infelizmente, nos jogos oficiais, não traduzem aquilo que treinamos. Portanto, o que está mal, nesta altura, é mesmo a falta de concentração. Falta maturidade no ataque”.
Para o técnico, mais pontas-de-lança precisavam-se na equipa, uma vez que ela foi infeliz nas novas aquisições feitas para cobrir o sector de ataque na segunda volta. “Infelizmente, não acertamos nas opções em termos de pontas, mesmo aqueles que entraram na segunda volta, continuam a não ser o que queríamos”, justificou.
Tramagal considera que “em termos de avançados, o país tem muitos problemas e, nós pelo potencial humano que temos, e o futebol que praticamos, se a equipa tivesse um bocadinho mais de sorte na finalização, com o trabalho que fazemos todos os dias nessa componente, se calhar, estaríamos melhor classificados. Mas, pronto, continuamos a trabalhar sempre para melhorar”.
Equipa está bem fisicamente
A equipa está mal no ataque e na concretização, mas Agostinho Tramagal sustenta que está bem no aspecto clínico, por até agora não se confrontar com muitas lesões dos jogadores. Só no capítulo dos automatismos e equilíbrio dentro do campo é que reconhece que também há ainda a necessidade de mais trabalho para não fracassar no Girabola.
Segundo disse, a equipa técnica está a trabalhar no sentido de manter a forma desportiva alcançada na primeira volta do campeonato, para terminar a competição sem constrangimentos.“Faltam cerca de dois meses para terminar o campeonato e tudo estamos a fazer para manter os níveis de competitividade e melhorar aquilo que achamos que é preciso melhorar ainda na equipa, sobretudo, o aspecto ofensivo. A equipa cria muito e defende-se bem, só que não marca. Então, precisamos é de concretizar isso”, disse.
Vencer fora é possível
No fim do jogo do último fim-de-semana, em que a sua equipa perdeu (1-0) frente ao visitante Sagrada Esperança, Agostinho Tramagal defendeu que também têm potencial para conquistar pontos fora do seu reduto.“Estamos a atravessar uma fase delicada, daquelas em que não conseguimos pontuar, mesmo em casa. Mas temos também potencial para o fazer fora dela”, frisou.“Perdemos e não temos que chorar. Vamos continuar a melhorar o que temos de mal e continuarmos a fazer pontos para garantir a manutenção”, sublinhou o técnico, que reconheceu o mérito do adversário.
Já na jornada anterior, 21ª, em que a sua equipa perdeu por 1-0, o técnico da equipa da Académica queixara-se da falta de afinação no ataque. “A equipa precisa de continuar a melhorar muito o aspecto ofensivo, porque ela não consegue fazer os golos nas várias oportunidades que se lhe oferecem”, disse na ocasião.Tramagal adiantou nesse momento que jogar só não basta, pois, os “estudantes” do Soyo precisam ainda de melhorar a finalização para continuar a lutar pela permanência no Girabola, o que implica também continuar a trabalhar sempre em conjunto