sábado, fevereiro 05, 2011

Tramagal e Soyo acertam contrato


Tramagal e Soyo acertam contrato

Jaquelino Figueiredo - 02 de Fevereiro, 2011
Antigo técnico dos estudantes do Lobito observa atletas para formar o plantel do Soyo.
Fotografia: Jornal dos Desportos
Agostinho Tramagal pode ser confirmado, nos próximos dias, como treinador principal da Académica Petróleos do Soyo. As negociações entre o antigo técnico da Académica do Lobito e a comissão de gestão do clube da Base do Kwanda, liderada pelo candidato à presidência do grémio dos estudantes, Manuel Sieta, decorrem sem sobressaltos. 

Segundo Manuel Sieta, as negociações estão em curso, restando apenas o acerto de algumas questões para que a contratação do técnico Agostinho Tramagal se efective para conduzir os estudantes do Soyo no Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão deste ano. “Enquanto investir no clube da Académica do Soyo, o técnico Agostinho Tramagal será o meu eleito para dirigir a equipa principal de futebol, tanto mais que já o autorizei a observar os atletas”, disse o candidato à presidência do clube do Soyo. 

Contactado ontem pelo Jornal dos Desportos, o técnico Agostinho Tramagal disse que não poderia avançar mais dados antes da conclusão das negociações com a direcção do clube. “Não está nada definido em termos de contrato, se fico ou não, mas tudo aponta para um bom desfecho”, acrescentou. Segundo Tramagal, enquanto decorrerem as negociações, a sua presença no campo pelado da cidade do Soyo, onde os estudantes treinam, visa apenas observar os atletas, no sentido de ter uma ideia das habilidades individuais de cada um.

Conferência
O único pretendente ao cargo de presidente de direcção do clube dos estudantes, Manuel Sieta, vai conceder uma conferência de imprensa nas próximas horas, onde deve falar da situação do clube e o andamento das negociações com o técnico Agostinho Tramagal. Caso se efective a contratação do técnico, este vai substitui no cargo Romeu Filemon.  

Manuel Sieta quer resgatar
prestígio do grémio do Soyo  

O contra-almirante Manuel Sieta, que se predispôs a assumir o cargo de presidente de direcção da Académica do Soyo, em substituição de Alberto Maria Sabino, disse ao Jornal dos Desportos que o objectivo da sua candidatura visa assegurar a presença da equipa da base do Kwenda no próximo Girabola. O pretendente ao cadeirão máximo do clube do Soyo está desde o último fim-de-semana na vila petrolífera com a equipa principal, onde começou a trabalhar para garantir uma participação condigna do único representante do Zaire no Campeonato Nacional. 

Neste momento, estão criadas as condições de alojamento e alimentação para os jogadores e equipa técnica, para que ao longo da pré-época a equipa se prepare sem sobressaltos. A reabilitação do campo dos Embondeiros para a realização dos jogos na condição de visitado é outra das prioridades de Manuel Sieta. Em função disso, o chefe de secção municipal da Juventude e Desportos do Soyo, Simão António, exigiu à direcção cessante que crie condições para a convocação da assembleia-geral extraordinária para a eleição de um novo presidente na Académica local. 

“Sem a realização de uma assembleia-geral, não pode haver passagem de pastas, muito menos trabalhar condignamente, uma vez que o presidente cessante, Alberto Maria Sabino, não apresentou ainda os relatórios do seu mandato, e continua a gerir os fundos do clube, através das contas bancárias que ainda assina”, acrescentou. A um mês do arranque do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, segundo Simão António, o presidente cessante não se pronuncia sobre a situação do clube, nem convoca a reunião, no sentido de abandonar o cargo, de acordo com os estatutos e a pretensão manifestada no ano passado. 

“O presidente da Académica deve deslocar-se ao município do Soyo o mais breve possível, no sentido de facilitar os trabalhos do clube, visando uma participação airosa da equipa no Girabola’2011. Não queremos que a Académica se afunde. Venha entregar as pastas para os que estão interessados possam trabalhar para o bem do clube. Não podemos obrigar as pessoas a trabalharem”, acrescentou.


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